Mãos que fazem:Heloísa mostra os queijos elaborados no sítio de 11 hectares, na área externa do restaurante construído em 2010 O Capril do Bosque, no município de Joanópolis (SP), era para ser apenas um local de lazer da família de Heloísa Collins, 66 anos, que por 38 anos foi professora do departamento de inglês e pesquisadora na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Localizado nas encostas da Serra da Mantiqueira, foi o que aconteceu com o sítio de 11 hectares por quase quatro décadas. Mas, desde 2010, ele vem sendo transformado por Heloísa em um negócio raro no País: uma queijaria artesanal de produtos finos, elaborados com leite de cabra. São oito tipos de queijos, alguns com protocolos desenvolvidos por ela. O mais recente, o Serra do Lopo, em homenagem ao pico de 1,7 mil metros de altitude, localizado a poucos quilômetros do capril, foi registrado em novembro do ano passado. De casca lavada na cerveja, o queijo meio rosado e de sabor suave, é curado por 60 dias...