Entre as várias características da manga, uma delas ganhou destaque entre pesquisadores da Universidade Maharana Pratap da Agricultura e Tecnologia, na Índia. É que a fruta contém um alto índice de glicose e pode limitar o consumo por pessoas portadoras de diabetes.
Um estudo realizado neste ano pela Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que atualmente mais de 16 milhões de brasileiros adultos (8,1%) sofrem de diabetes; a doença mata 72 mil pessoas por ano no Brasil.
Apesar de ser rica em fibras, qualidade que garante uma absorção mais demorada da glicose, a iniciativa da universidade indiana busca uma tecnologia a fim de melhorar geneticamente uma variedade de manga para reduzir o teor de glicose, e não ser prejudicial à saúde dos diabéticos.
A pesquisa, por sua vez, pode não agradar muito o consumidor. É que ao diminuir o açúcar, automaticamente se eleva o teor de acidez da manga e isso pode interferir no paladar, já que a fruta é conhecida, principalmente, pelo sabor adocicado.
A manga é muito nutritiva também e, além de ser um coringa na cozinha, podendo ser utilizada in natura, como sucos ou mesmo em saladas, sua composição contém vitaminas A e C, que previne o surgimento de infecções e é um ótimo anti-oxidante.
Dentro da linha medicinal, há estudos que comprovam a eficiência do xarope de manga como expectorante natural e, quando consumida com alimentos que contém ferro, a manga se torna uma excelente aliada no combate à anemia.
Produção: Brasil e MundoNo Brasil, de acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a região nordeste se destaca na produção de manga, com mais de 67% da fatia produtora da fruta, seguida pelo sudeste com 31%. Já as regiões sul, norte e centro-oeste juntas somam apenas 2% desse montante.
No levantamento por estado, o destaque fica com a Bahia que detém 37% da produção, enquanto São Paulo e Pernambuco, por exemplo, representam ambas 18% da produção de manga no país.
Já no cenário mundial, a Ásia (local de origem da manga) é disparada a maior produtora da fruta e acumula uma fatia de 76% deste mercado, com a Índia liderando a produção, de acordo com dados divulgados pela FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.
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