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Morte de gado preocupa criadores na região agreste de Pernambuco

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Os fiscais da Agência de Defesa Agropecuária do Estado, a Adagro, examinaram o gado doente em um sítio em Ibirajuba, agreste de Pernambuco. Em uma semana, mais de 90 animais morreram em cinco propriedades de dois municípios da região.
Dona Maria Rodrigues tinha um rebanho de 150 animais, perdeu 30. “É muito triste”, comenta a criadora.
De acordo com a Adagro, a principal hipótese é de que o gado nessa região está morrendo por conta do botulismo, uma doença que não tem cura e é provocada por uma bactéria que pode estar presente na água e na comida dos animais.
“Causa uma paralisia motora no animal, ele fica sem forças”, diz Janaína Magalhães, veterinária.
Alguns animais apresentam os sintomas do botulismo. Sem forças, não conseguem ficar em pé. A doença pode estar relacionada a seca que atinge Pernambuco.
“Os animais deixam de se alimentar com as comidas normais e tendem a comer comidas que eles normalmente não comiam”, comenta Benito Caraciolo, gerente regional da Adagro.
Como não há cura, os criadores têm que vacinar o rebanho para evitar que o gado adoeça. “Quem já vem vacinando tem que reforçar e quem não vacinou deve vacinar e repetir 30 dias depois”, alerta.

O criador Everaldo Pereira perdeu cinco dos vinte animais que tinha. Está preocupado com o prejuízo de cerca de R$ 20 mil. “A gente vive do campo, dos animais, então se continuar assim a gente é praticamente obrigado a procurar outra fonte de renda, talvez correr para a cidade e abandonar o campo”, lamenta.

O resultado dos exames, que vão confirmar ou não a doença, deve sair na semana que vem.

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